Uma estranha regra para a isenção de IPVA.

 

Por que São Paulo só isentou de IPVA os híbridos da Toyota?

Em SP, híbridos flex ganham isenção de IPVA. Elétricos, que poluem bem menos, ficam de fora!


O governador Tarcísio de Freitas foi categórico com essa medida, ao dizer: "A gente não vai dar isenção de IPVA para carro que vai ser produzido na Bahia ou no exterior".

Foto: AdobeStock

O governo de São Paulo anunciou, no dia 26 de dezembro, uma estranha regra para a isenção de IPVA. Apenas quem é dono de um carro híbrido flex com motor elétrico de pelo menos 54 cavalos (40 kW) e sistema de alimentação a partir de 150 volts está isento do imposto anual, de 4% do preço do veículo.


Essa tecnicidade toda chamou a atenção. Primeiro, porque não isentou os carros puramente elétricos. Afinal os elétricos puros emitem muito menos CO2 que qualquer híbrido. É por isso que diversos Estados têm IPVA zero pra eles, ou com descontos pesados.


Mas em São Paulo há duas razões por trás das regras.

  1. Dar uma mão para a indústria do etanol, daí a exigência de que o  híbrido rode com o biocombustível. 

  2. Existe a intenção de proteger as montadoras que escolheram SP para abrigar suas fábricas. Como disse o governador Tarcísio de Freitas:  "A gente não vai dar isenção de IPVA para carro que vai ser produzido na Bahia ou no exterior".

A única montadora a produzir carros híbridos flex cumprindo todos os requisitos da regra é também a única que faz isso dentro do Estado: a Toyota, em sua planta de Sorocaba.

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